quinta-feira, 14 de junho de 2012

SPFW 4° Dia!...


E ai gente tudo bem com vocês? Chegou aquele momento esperado com a resenha do 4° dia de SPFW, hoje o dia começou bem colorido em todos os sentidos, com um belíssimo sol, céu azul e um desfile no meio da mata com uma cara de verão incrível.

Foi a Neon de Dudu Bertholini e Rita Comparato que abriram o dia hoje no viveiro de mudas aqui do Ibirapuera, com o seu piquenique festivo eles mostraram toda a cor e toda a malemolência da mulher da marca que utiliza cores fortes e se diverte como nunca em cada evento que participa seja ele ao ar livre ou não. Esse clima ao ar livre foi muito divertido e inovador já que permitiu a marca montar uma festa aos olhos de todos desde os convidados até os passantes tradicionais, efeito semelhante a os desfiles da Cavalera no minhocão e na galeria do rock nas edições anteriores.

Posteriormente a esse banquete para o corpo e a alma voltei correndo a Bienal a tempo de ver via telão o desfile de João pimenta que fez uma homenagem a folia de reis lá de Minas Gerais seu estado natal.

Após esse desfile consegui ver a coleção de Juliana Jabour que trouxe toda uma esfera disco pós década de 70 para a passarela, particularmente não gostei já que a cartela de cores pareceu-me um tanto quanto confusa e desconexa já que não houve uma linha de raciocínio ou um fio condutor durante o desfile todo.

Se Juliana Jabour começou com uma proposta interessante e se perdeu durante sua execução o mesmo pode ser dito de Jefferson Kulig que inicialmente propunha silhuetas estruturadas e trabalhos interessantes com tecidos variados, mas durante a execução não sei o que houve que tudo isso virou do avesso e ele começou a exibir peças semi acabadas com misturas indigestas de cores e texturas, se possível lerei o release novamente esse fim de semana para entender melhor o por que desse conceito e explico a vocês.

Se a coleção de Kullig foi inteligível e esquisita o mesmo não pode se dizer da Osklen que desconstruiu sua identidade primária que era o surfwear, o transformando em um objeto de desejo com tecidos nobres e silhuetas bem delineadas,  um ponto de destaque foi a proposta de mullet do avesso ao invés de deixar a frente mais curta o designer fez o inverso encurtando as costas.

E por fim tivemos o desfile da Colcci que nada mais foi que uma coletânea de tendências já vista anteriormente sem um foco definido, isto é a coleção atirava para todos os lados, desde as estampas a lá Gianni Versace até o color blocking e o terrível comprimento mullet, posso definir a coleção em momentos os dois principais falados a cima e ainda o momento retro vintage com conjuntinhos e por fim o de tons pastéis, particularmente não gostei pois achei que faltou um foco mais delineado.


E hoje fico por aqui até amanhã queridos leitores.

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