quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Janie Bryant explica os figurinos de MAD MAN


“Não imaginávamos tamanho sucesso”

            Continuando com a semana da Marie Claire aqui no blog, agora depois de todo esse caminho é que de fato chegamos a MAD MAN, é interessante perceber que a Janie Bryant utilizou - se todo o seu repertório afetivo e de vida para criar os figurinos da série como ela mesma disse.



            Don draper, por exemplo, quando Janie o criou ela pensou em criar uma aura de mistério e até uma coisa ruim afinal ele é o vilão da série se é que vocês me entendem. Além disso, ela inspirou-se muito em galãs clássicos como Gregory Peck e Cary Grant entre tantos outros, para ela a roupa dele tem que transmitir a sensação de disfarce, armadura e se utiliza de poucas cores dando um aspecto masculino ao visual. Totalmente o oposto de sua esposa na série, Betty Draper que teve inspiração na mãe da figurinista para ela Betty é a típica dona de casa infeliz com as escolhas de sua vida e o seu visual transmite exatamente isso através da complexidade de se vestir ou de desvestir. Em alguns momentos como Janie Bryant bem salientou ela se assemelha a um cupcake com várias camadas, volumes, anáguas entre outros artifícios que deixam o visual da personagem e a personagem extremamente complexas. Embora isso não seja transmitido na sua cor, pois embora transmitindo infelicidade da personagem a cor de seus figurinos precisa transmitir o oposto por isso o excesso de tons pastel e bebê no visual da personagem.


            É Claro que não é só Don e Betty Draper que precisam de atenção, para os outros figurinos ela criou algumas outras silhuetas muito marcantes por serem extremamente clássicas como no caso de Peggy que entra na série como secretária da empresa, nesse período ela pode ser definida como uma garota recatada ou em outras palavras a garota de escola clássica que utiliza-se de golas redondas e colares de pérola detalhes bem sutis que definem essa personagem. Já que falei de detalhes é importante salientar que a partir da segunda temporada do seriado Janie Bryant trabalhou com sutilezas que descreviam a mudança de cada personagem a partir de seu figurino, um exemplo é o episódio Suvenir onde Betty Draper se veste pela 1° vez de preto tornando-se um ponto de mudança na série já que marca o fim do período romântico da série.

           
(fotos retiradas de: http://janiebryant.com/blog/1250/)
           

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