quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

+B Inspiração Brasil verão 2013: GPS



O novo brasileiro tem urgência em se reencontrar"

 http://www.abest.com.br/abest/arquivos/books/crops/galeria_fwbqi1731__524400_285689804853565_100002376432859_623891_90853684_n_main.jpg


              Continuando a dissecar o +B de verão, o conceito do segundo capítulo utilizado pela equipe da ABEST foi como Rose Andrade editora da publicação descreveu no texto de abertura “No tema GPS detectamos a urgência de entrar em contato com a natureza de maneira saudável. Nela garimpar novas inspirações, fugir da rotina e criar uma viagem de aventura em busca de nós mesmos e das maravilhas que esse país oferece, como cachoeiras, dunas, praias, paisagens quase exclusivas.” .

 


        Com esse conceito a equipe da publicação foi até Jalapão no Tocantins onde criaram uma cartela de cores dourada pelo sol e totalmente conectada com a nova identidade brasileira. Nesse capítulo da publicação percebe-se uma preocupação em sinalizar como é o ambiente desse brasileiro miscigenado, se no primeiro capitulo a construção existiu por causa dos costumes em GPS a conexão existe com a natureza com o contato entre a flora e fauna com a pessoa como se o brasileiro estivesse redescobrindo o Brasil a tal ponto que não a necessidade de mapas ou guias já que o turista vai aonde quer experimentando as diversas sensações que a natureza provoca.

            Nesse capítulo também há textos um deles muito interessante de Ivan Melo onde o autor disserta sobre tomada de consciência que a sociedade atual está passando quando o assunto é a natureza, em seu texto o autor salienta a importância do +B ter visitado o Jalapão, pois reflete uma vontade da nova sociedade. Em outro texto na mesma página o autor destaca um dos materiais mais desejados quando o assunto é artesanato orgânico: capim dourado, em seu texto sobre o material Ivan tem a sensibilidade de captar a importância dessa material para as pessoas que vivem na região ele inclusive cita o nome de algumas artesãs como Noemi Matos, Ana Cláudia Matos e da primeira artesã que utilizou o capim em suas criações Guilhermina Ribeiro da Silva. 

 


O autor ainda destaca que na região diferente de outros locais o material é tratado com o respeito necessário sendo replantado e colhido na época certa e inclusive durante a colheita ocorre uma festividade. Outro material destacado no texto, mas sem tanta ênfase é o buriti que também é importante para o artesanato local já que são das “folhas flecha” ou olho do buriti que são extraídas as “sedas de buriti” utilizadas na costura das peças de capim dourado.

            Se no capítulo anterior os ricos vestidos de Martha Medeiros foram utilizados para mostrar a mistura de culturas, em GPS foram utilizadas roupas de Valdemar Iódice presidente da instituição, essas roupas representam a simplicidade tanto procurada pelo brasileiro, roupas simples e descomplicadas que tragam a essência de nós mesmos, ou seja, uma redescoberta pessoal. O já falado capim dourado aparece em duas imagens que representam exatamente a proposta do capítulo onde a pessoa não está preocupada com o externo se sim em uma jornada de autoconhecimento em parceria com a natureza.

    http://www.abest.com.br/abest/arquivos/books/crops/galeria_dsrjj1735__561254_285689838186895_100002376432859_623892_181371241_n_main.jpg

Um pouco mais a frente no capítulo há outro texto de Ivan Melo onde o autor descreve como Dona Miúda (Guilhermina Ribeiro da Silva) teve a ideia de ganhar dinheiro com suas peças artesanais de capim dourado, em sua narrativa o autor constrói com riqueza de detalhes os passos da visionária que enxergando uma fonte de renda extra começou a viajar para vender as peças ou trocá-las por artigos inexistentes no Jalapão, essa visão hoje pode ser vista em cursos oferecidos no Sebrae – Tocantins  que além de ensinar a costura e fabricação das peças, também explica a melhor forma de vendê-las no mercado além de como preservar o capim para não haver extinção desse material.

            Assim como Martha Medeiros, Valdemar Iódice também descreve como é essa nova sociedade mais simples e sem preocupações para ele essa nova habitante social procura “Liberdade de estar onde quiser, adaptando-se a novos ambientes, incorporando experiências adquiridas ao longo da caminhada”.

 

      A cartela de cores sugerida é tão simples quanto as roupas que foram utilizadas nas fotos ela vem da natureza, principalmente do capim dourado em harmonia com outros tons oferecidos pelas paisagens do jalapão como os verdes lavados e azuis que contrastam com as dunas de tons terrosos que só existem por causa do sol intenso da região.


(Fotos retiradas do site da ABEST)

Nenhum comentário:

Postar um comentário