quinta-feira, 6 de junho de 2013

Marie Rucki e a Moda (Parte II)

A abordagem da moda hoje em dia é mais metódica e racional


            E continuando a descrever o pensamento de Marie Rucki, depois de explicar o sistema Chanel e também dar nomes aos estilistas que se encaixam no formato. Ela começou a destacar alguns novos estilistas na época como Adam Kimmel que na visão dela era um grande nome em apenas três anos de carreira embora tenha feito estágio na Calvin Klein, o interessante para ela foi justamente o início desse estilista/arquiteto criando calças brancas que evoluíram para roupas normais, isto é mais viris e menos andróginas.

            O estilista trabalhava com o retrô muito antes de ele virar moda isto é sua linha de roupas foi transposta através de roupas já usadas de brechó. Passando para outro tópico Marie Rucki foi muito realista quando perguntada sobre os anos 2000, lembrem-se que essa palestra foi em 2009 ok? Para ela 2000 foi o renascimento da moda tal qual ocorreu na década 60 com revistas e o cinema americano.

            Esse renascimento cobrou dos estilistas evidentemente, nesse ponto ela descreveu como era o cenário europeu de criação que a equipe era formada de estilista e assistente que auxiliava na criação de uma identidade e de uma coleção, entre os exemplos de criação ela citou o relançamento da Louis Vuitton que durante cinco anos divulgou um produto inexistente preparando o público para sua nova cara, nas grandes empresas essa formula não se encaixa para Rucki os estilistas de grandes grupos não criam se utilizando de um sistema cartesiano para fazer os produtos, isso ocorre por que essas empresas de moda tem um público exigente para atender.

            E ela ainda disse que o criador em sua essência tem várias coisas que o inspiram, mas ele sempre será o mesmo e também que ele tem algo faltante na personalidade que será preenchido com a criação, é uma visão meio crítica na minha concepção, porém é verdade já que desde Christian Dior isso acontece não é?

(Foto retirada de Jacqueline Keller)


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