segunda-feira, 10 de junho de 2013

WGSN no Modacamp

“WGSN olha para o macroambiente não apenas para moda”


            Embora já tenha feito o balanço do Moda Camp na sexta feira, acho bacana trazer agora as palestras mais interessantes do evento em um formato separado, isto é uma por uma destacando os pontos mais importantes. A que abriu o evento foi do WGSN tratando sobre coolhunting, eu não sabia muito sobre o assunto, porém a palestra foi bem explicativa.

            O interessante foi que comentaram o funcionamento do WGSN, isto é como eles procuram entender as tendências e traduzi-las para o público, basicamente funciona da seguinte maneira o portal pega as tendências maiores que vem da moda, música, decoração, artes plásticas e as transforma em uma tendência de moda, esse sistema difere do adotado até a década de 80 onde existiam os bureaux de estilo que lançavam trend books (livros de tendência) sazonalmente criando uma identidade imutável durante a estação que viria.


            O WGSN é pioneiro nesse sentido, pois seus criadores perceberam que a moda era mutante diariamente necessitando de reinvenção diária tal qual o mercado financeiro das bolsas de valores, para isso eles realizam a cada seis meses o Trends Day (dia de tendências) em Londres onde todas as editoras do site se encontram para compartilhar descobertas e novidades de suas áreas de influência.


            O portal procura entender como funciona esse mecanismo, para isso realizam diversas pesquisas e ficam atentos aos grupos comportamentais, pois a tendência nasce através desses grupos. Já que a moda fala de pessoas, portanto os detectores de tendência tem que enxergá-las sejam elas excêntricas ou ordinárias, um coolhunter tem que estar aberto a qualquer tipo de roupa seja de rua ou passarela, música, redes sociais entre outros pontos importantes, já que em algum desses canais pode surgir a nova tendência para o verão ou inverno futuro. 

(Fotos retiradas do Flickr do IED São Paulo)

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